CORSAN NUNCA DEU
A Companhia Riograndense de
saneamento que na verdade deveria ser chamada de “Companhia Riograndense de Água”,
pois na maioria dos municípios trabalha com a água e não com a coleta e
tratamento do esgoto.
Os municípios gaúchos tem lei em
vigor aprovando um “CONTRATO DE PROGRAMA”
e para tanto cada município deve ou não aprovar uma possível “PRIVATIZAÇÃO” e o Governo do Estado não
pode fazer sem o aval dos municípios.
Vou me deter em comparar o
município de Tupanciretã que tem mais de 7 mil unidades consumidoras com extração de água profunda com poços
variando de 140 a 280 metros de profundidade, que o valor arrecadado pela
unidade aonde os tupanciretanenses pagam mantem com folga financeira.
A água é o bem maior, é vida, é a
sobrevivência e para tanto não tem preço para ser vendida.
Tem uma situação errônea há muitos anos aonde os governantes e os gestores
da companhia costumam e sempre fazem que retiram
as sobras das regionais e dos municípios para aplicar em projetos publicitários,
investir em shows e um punhado de coisas que não tem fundamento visto que
os recursos por força dos “programas” devem ser investidos aonde tem a origem
do recurso.
As águas subterrâneas do RGS são em uma grande maioria de rica
qualidade e se mais profunda com cerca de 390 a 500 metros de profundidade são
captados do “Aquífero Guarani” com uma qualidade espetacular e claro que vai
crescer os olhos de algum grupo multinacional comprar a exploração em todo
estado a exemplo do que vimos em uma cidade na região oeste do RS aonde foi
instalada uma unidade de laticínio que fechou e esta produzindo e envasando água para exportação.
Faço a minha reflexão antes que o
futuro custe caro a cada cidadão
Luís Afonso Costa
Ex-
Secretário de Meio Ambiente de Tupanciretã
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