15/09/2019

DIA DA PÁTRIA É COMEMORADO COM DESFILE PELA AV VAZ FERREIRA EM TUPANCIRETÃ

Para encerrar as atividade cívicas de Tupanciretã a SME - Secretaria de Educação de Tupanciretã e equipe com apoio da escolas do município foi encerrada a Semana da Pátria  no domingo 15/09/19 com evento realizado na Av. Vaz Ferreira culminando com a passagem em frente ao Palanque oficial na Praça Cel Lima que contou com a presença do Prefeito em exercício Gustavo Simões Lirio,  do Vereadores Benezer J Cancian e Milvo J Vendruscolo, do Comandante da Brigada Tenente Nei Fernando Araújo de Vargas da Secretária de Educação Rosani Didonet, secretários municipais e convidados.

Tupanciretã tem hoje:
* 4.860 alunos em todo o município (cidade e interior)
* 2.280 são alunos das escolas municipais;
* Municipio tem 30 escolas

Alguns momento deste desfile e logo abaixo alguns clips do dia








































































































11/09/2019

PAIXÃO CÔRTES, UMA PERSONALIDADE ETERNIZADA NO RS

Esta figura eternizada pelo Rio Grande, Brasil e pelas demostrações planetárias é um dos orgulhos dos gaúchos e sua missão quando esteve no nosso meio inclusive em nossa Tupanciretã foi e ficou marcado para sempre. Nesta semana uma homenagem justa do movimento tradicionalista em reconhecimento a todo o seu exemplar trabalho em prol do resgate e da defesa veemente das danças, do vestuário, da poesia e também da musica gaúcha. Aqui registro esta musica especial interpretada pelo Patrono da Semana Farroupilha  2019 César Oliveira.













TUPANCIRETANENSE É O 1º MÉDICO EM CIRURGIA ROBÓTICA DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL

     O médico urologista Rodrigo Cattelan Donaduzzi, natural de Tupanciretã, filho do casal Jorge Donaduzzi e Ieda Cattelan Donaduzzi que atende em Santa Cruz do Sul, participou do processo de certificação internacional em cirurgia robótica na Califórnia (EUA), na sede da empresa Intuitive, fabricante do robô Da Vinci, e passa a estar entre os poucos cirurgiões do Estado e o primeiro do interior do Rio Grande do Sul a possuir este tipo de certificação.
     Donaduzzi explica que a habilitação atesta que o cirurgião possui as habilidades e conhecimentos exigidos para uso da plataforma robótica. No entanto, para ser um cirurgião robótico é necessário antes passar várias horas em simuladores e treinamento no próprio hospital onde atua. Também precisa percorrer todas as etapas de formação cirúrgicas anteriores que no caso da Urologia somam 11 anos de estudo, além de experiência em outras formas de cirurgias minimamente invasivas, como as cirurgias laparoscópicas.
Além de participar do processo de certificação, Donaduzzi também realizou visitação na fábrica, onde presenciou as etapas de fabricação do robô, podendo verificar de perto os processos de controle de qualidade seguidos para oferecer máxima segurança aos pacientes durante os procedimentos.

O médico, que já atua em cirurgias robóticas no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, desde que o hospital iniciou o serviço há mais de um ano, destaca que a cirurgia robótica tem vantagens para o paciente e para o médico. “Ao paciente, a robótica resulta numa cirurgia menos invasiva, com necessidade de cortes menores possibilitando uma recuperação mais rápida além de menor taxa de sangramento e retorno precoce as atividades habituais, já ao médico além de ampliar a capacidade de visualização torna o procedimento mais confortável possibilitando resistir longas horas de cirurgia”, explicou.

Vale considerar que o inicio da vida estudantil, Rodrigo, foi na Escola Divino Mestre e após na Escola Estadual Antonio Silveira demostrando deste forma que todo o estudante pode conquistar aqui ou em qualquer lugar do Brasil e do planeta uma vitória de vida em todos os sentidos basta dedicação, estudo, comprometimento, aprimoramento que os espaços na profissão escolhida lhe proporciona vitória. 

Fonte principal desta matéria: Jornal Gazeta do Sul – Santa Cruz do Sul
Imagens: rede social 






COOPERATIVA RURAL SERRANA TUPANCIRETÃ




Por Margarete Ludwig - novembro 07, 2018

O legado do maior frigorífico da América Latina

- Empreendimento chegou a exportar carne de Tupanciretã para o mundo-




*Wendell Pivetta
*Créditos de imagem: Luis Afonso Costa

Era meados de 1938, em Tupanciretã, no interior do Rio Grande do Sul, recebe a instalação da Cooperativa Rural Serrana. Neste empreendimento eram abatidos bovinos para comercialização de carnes. Com objetivo de abater gado no frigorífico, resfriar, congelar e comercializar. Em 1942, o Instituto de Carnes do Rio Grande do Sul lança a pedra fundamental para a construção do matadouro frigorífico que passou a ser administrado pela Serrana.
A empresa buscou ao longo dos anos um grande mercado internacional para a comercialização da carne congelada, que conquistou espaço na Europa e América do Norte. Na gestão do presidente Severo Correa de Barros, a planta frigorífica operou com mais de 1500 colaboradores.

Inúmeros foram os funcionários que trabalharam no frigorífico, que construíram suas vidas e contribuíram com a sua força física e mental para o funcionamento perfeito da empresa que cresceu perante o abraço destas famílias brasileiras e estrangeiras. Dentro desta história de glórias e desilusões, Jordão Farias fez parte desta jornada. Jordão trabalhou sua vida inteira no local. Falecido no ano de 2015, sua memória permanece viva, pois sua história foi contada ao decorrer dos anos, sempre feliz e orgulhoso de fazer parte do que foi um dia o "maior frigorífico da América Latina". Junto ao seu antigo rádio de madeira de transmissão única do sinal AM, passava suas tardes sentado em sua cama, onde o quarto ficava de frente para a rua, olhando as pessoas passarem e assim, sua vida também. Contava seus percalços, em que sofreu com o carregamento do gado pela "rampa de abate", cartão postal do frigorífico, local em que o peão fazia com que o gado fosse subindo a rampa para ser abatido. Ajustar o gado e andar ao lado para não causar paradas na travessia era tarefa árdua, muitas vezes o animal aflito acabava por chutar o peão, causando fortes hematomas e prejudicava muito a saúde. Jordão com certeza carregara sempre fortes dores na costela e perna do lado esquerdo, resquícios da função que exerceu durante anos.

Campeiro, Jordão também alçava o transporte do gado por terra, trabalhando nos arredores dos hectares da Serrana, esta que aos anos desenvolvia seu trabalho, avançando suas tarefas com a parte da pecuária e avançando seu meio de exportação, tendo uma parceria com a VARIG, estabelecendo um Áero Club com um avião refrigerado e exclusivo para o transporte da carne para outros estados Brasileiros. Por terra, os vagões de trem refrigerados aumentavam cada vez mais, tendo exportação para outros países, como a Argentina. Jordão relata que o charque era o principal meio de lucro, porém com a mudança de presidência da empresa e investimentos sem retorno, foram aos poucos tirando a Serrana do seu eixo de glória para uma crise sem fim.

Para complementar as informações sobre do legado do Frigorífico Serrana na visão de outra geração, o fotógrafo Luis Afonso Costa relata os principais momentos que registrou com as lentes. "Após o fechamento na década de 80, várias tentativas foram feitas para reativar a majestosa planta frigorífica que desde a sua inauguração muito ajudou o crescimento econômico e social dos tupanciretanenses e na visão futurista e correta do empreendedor e saudoso presidente Severo Correa de Barros”, conta o fotógrafo.

Ele completa que poderia ter um avanço por mais de 20 décadas com a industrialização da carne, mas infelizmente não foi a frente. Após o período do empreendedor Severo Correa de Barros a "Serrana" só definhou vindo o seu patrimônio a ser corroído por muitos fatores restando hoje na planta frigorifica, constatamos a existência de uma pequena parte das 600 hectares do complexo frigorifico (campos, mangueiras, matadouro, refrigeração, vagões férreo e exportação) que é propriedade do Governo do Estado do RS e que deverá, pela crise financeira atual, dar uma destinação final ao imóvel e de preferência promova algum desenvolvimento ao município de Tupanciretã.
Luís Afonso relata que já acompanhou alguns momentos dos anos 90 à 2016, e que várias tentativas foram feitas para restabelecer o empreendimento. Ele lembra de um grupo argentino que deu um início mas não avançou, depois com outro grupo empresarial local trabalhou por alguns anos recebendo incentivo de isenção de imposto para gerar empregos, porém sem sucesso. “Esta planta frigorifica era, nos anos 70, de ponta na América Latina, mas hoje não”, relata Luís Afonso.

O abandono, o descaso, a falta de manutenção da infraestrutura deixam o sonho cada vez mais utópico da comunidade de Tupanciretã em ver o maior Frigorífico da América Latina retomar as suas atividades. Restam apenas as lembranças dos bons momentos em que muitas famílias construíram suas vidas neste contexto.


PLANTIO DE OLIVEIRAS EM TUPANCIRETÃ

Tupanciretã tem a sua 1ª propriedade rural com plantio de OLIVAS e está localizada no alto das coxilhas de São Xavier Unidade de produção co...