20/10/2011

Realizada a 3ª Etapa da Expedição - Um Olhar Feminino sobre o Rio Jaguari

  Numa ação ambiental realizada pelo programa Respira Tupã coordenado pela gestora ambiental Julieta Dalcastel Lopes apoiada pelo SENAR/RS com a supervisão da bióloga Ingrid Ferreira, pelo Sindicato Rural de Tupanciretã, Jarí e Quevedos, Associação Amigos do Rio Jaguarí- AARJ, Empresa Rural Tafona, Multirural, Gasol, Agropecuária São Diogo, Lagartus Ambiental e da família Barcelos do Passo da Lage foi realizada nos dia 15 e 16 de outubro a 3ª edição da expedição “Um olhar feminino sobre o Rio Jaguarí” num trajeto aproximado a 14 km entre a Fazenda Santa Ana e o Passo da Lage com destaque aos seguintes pontos:
1. Este trabalho de pesquisa que envolve o estudo da flora contando com o fundamental apoio do Sr. Mindo perito em árvores nativas da Lagoa Vermelho , coleta de material para herbário, estudo da fauna com verificação visual, através dos sons e pegadas, também é realizada um inventário fotográfico e cinegráfico para registro de inventário e pesquisas.
2. Participaram desta etapa 15 pessoas entre profissionais, estudiosos e equipe de apoio com a central da expedição fixada na propriedade do Sr. Adroaldo Barcelos no Passo da Lage.
3. O trajeto final foi de 14 kms aonde foi constatado que a mata ciliar se mantém dentro dos padrões muito embora a enchente de jan/10 não vista a 70 anos derrubou milhares de árvores de todos os portes que está se recuperando com o apoio dos animais, aves e vento. Uma razoável fauna com destaque as pacas, tatus, zurrilho, seriemas, jacus e uma grande incidência de capivara considerada por muitos como um inço e isto se deve em parte ao próprio homem que levou ao exterminio os grandes felinos predador natural, hoje,eu - Luis Afonso entendo que temos de promover um controle em um percentual para propria alimentação humana. A fauna contemplada não foi encontrada novidades alem da 1ª e 2ª edições a não ser o grande volume da taquara, taquara-de-espinho, taquaruçú como aconteceu na 1ª edição.
4. Como acontece no meio urbano notamos a presença de lixo seco deixado ou atirado em meio a mata tais como garrafas pets, latas de alumínio, vidros, sacolas plásticas e matérias que foram trazidos por enchentes como a que acorreu em janeiro de 2010 e neste item pode até reduzir ou até mesmo não mais lá existir basta o proprietário ou arrendatário alertar o pescador, as pessoas que acampam que após a sua passagem ou estada nem deixe qualquer lixo.
5. A exigência de produtividade na área rural está chegando cada vez mais nas áreas com terreno acidentado e assim reduzindo o espaço para fauna aonde notamos a abertura de lavouras em campos próximos ao Rio Jaguarí, aonde esperamos que deixem as áreas de banhados e pequenos riachos para a sobrevivência e o futuro das espécies ainda existentes na nossa região.

   O resultado desta etapa foi boa numa avaliação feita no domingo na propriedade do Sr. Adroaldo na costa do Rio Jaguari aonde todos deram sua opinião e para fechar será produzido um relato técnico com aval do SENAR e Universidades para estudo e pesquisa como como a geração de um acervo fotográfico com 1.500 fotos e um documentário em DVD desta 3ª etapa.


  Luis Afonso Costa, universitário de gestão ambiental , fotografo e cinegrafista, presidente do COMDEMA Tupanciretã














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