08/09/2016

Tupanciretanense Leonardo Trindade Campara realiza viagem de estudo, qualificação e turismo na Europa

   Passar seis meses na Europa ainda me parece um sonho, diz Leonardo Trindade Campara Com apenas 19 anos, no auge da adolescência, mas, um jovem centrado, Leonardo Trindade Campara, acadêmico do IV semestre de Engenharia Civil - Unicruz, participou de um intercâmbio cultural no Instituto Politécnico de Leiria Portugal, permanecendo seis meses na Europa, no período de fevereiro a agosto de 2016. Leonardo diz que esta foi uma valiosa troca de cultura, pois lá ele tinha colegas brasileiros, portugueses, espanhóis, finlandeses, ingleses, argentinos e franceses que, no dia a dia, se ajudavam, estavam ali por um forte objetivo: o conhecimento, a busca de novas experiências e de horizontes para a vida. 
    Quanto à cultura, na alimentação, que é picante no sal, peixe é o prato predileto.  
    Cultuam suas danças, com suas roupas típicas, como nós também temos as nossas. 
    A base econômica de Portugal é industrial, muita exportação, inclusive, de vinho. Mesmo sendo um povo mais frio que os brasileiros, eles são acolhedores, e veementemente, católicos. O acadêmico em Engenharia Civil vê a tecnologia portuguesa bem diferente da nossa, principalmente, no uso dos materiais de construção. Eles adotam uma sistemática de construção completamente diferente da nossa, o estilo arquitetônico é diferente. Os europeus são conservadores, mesmo usando uma arquitetura de estilo mais moderno, eles mantém o seu centro histórico, com estilos mais antigos. Um lado da cidade foca uma arquitetura mais antiga, noutro são prédios de estilo moderno. Leonardo encantou-se pelo perfil de honestidade e de seriedade dos portugueses. Enquanto, nós aqui no Brasil, vivemos trancando a sete chaves em nossas casas, e na rua sob o sistema de Câmeras de Segurança, lá nada disso existe. A paz predomina. Na frente das casas não há portões, nem grades. As pessoas são confiáveis, honestas e corretas. Nos mercados não há câmeras nem burocracias no atendimento. Até nos mínimos trocos, eles são exatos, corretíssimos. É adotado o sistema self service. O sistema eletrônico e dominante. Os caixas eletrônicos estão instalados na rua. Pelo perfil de honestidade do povo, as pessoas confiam em ti. As cidades não são dispersas, situam-se umas próximas umas das outras. Não existem grandes latifúndios. O jovem universitário sentiu-se triste ao ver o quanto os portugueses têm preconceitos com os brasileiros, que para eles, os homens são vistos como desonestos e, as mulheres, vulgares. O país recentemente saiu de uma crise, mas o custo de vida é bem acessível. Vive-se tranquilamente com um salário mínimo. 
     A tecnologia europeia é muito superior a nossa, é bem avançada. As cidades são organizadas e limpas, com exceção de Roma, que por ser uma cidade turística, receptora de refugiados, pelo acúmulo de gente, é suja, nas ruas há lixos e mau cheiro. Mas, Leiria é um centro universitário, uma cidade limpa e bem organizada. Em relação às suas visitas aos países do Reino Unido, Inglaterra, França, Itália, Londres, Espanha e Portugal, o seu momento mais difícil foi em Roma, pelas dificuldades de comunicação, uma vez que ele não domina os demais idiomas, só fala português. Dos países visitados, Leonardo mais gostou da Espanha e Inglaterra. Também se decepcionou com a cidade de Paris. Esta é uma cidade de muitos turistas, e talvez por isso, enfrenta dificuldades no seu sistema de limpeza e organização. Este intercâmbio cultural legou ao acadêmico em Engenharia Civil uma grande visão de mundo, com modelos de vida, de diferenças de cultura nos usos e costumes, de desenvolvimento e, sobretudo, a visão do poder da tecnologia no desenvolvimento da sociedade. A importância de valores, como Leonardo vivenciou em Leria, onde as pessoas são honestas por natureza e livres no gozo da sua liberdade de andar, viver sem medo, porque lá reina a paz, a honestidade e a confiança mútua, num grande centro Universitário, isento de um sistema de segurança. Saudade da mãe, da mana e dos demais familiares, foi tudo que Leonardo sentiu, e por isso, a sua razão de voltar.

Fonte: Reportagem Jornal a Voz do Jarí
Fotos: Rede Social












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