Competição essa que tem mais de 100 anos e só perde para as 500 milhas de Indianápolis em popularidade nos EUA, são centenas de pilotos inscritos do mundo todo mas apenas 30 são escolhidos. Rad foi o segundo Brasileiro a ser aceito em toda a história da competição e o primeiro brasileiro a conseguir completar a prova já no seu primeiro ano.
Porque essa prova é tão complexa, difícil e perigosa? Pois se trata de corrida de rua como são chamadas, não são corridas de circuito como as demais em que os riscos são controlados, no caso do Pikes Peak a corrida e na estrada de um parque que tem aproximadamente 20 km, 156 curvas, iniciando de aproximadamente 2000 metros de altitude e passando de 4300 metros no seu topo, onde os pilotos enfrentam a dificuldade em decorar o traçado, a diferença de temperatura que varia entre 30°c a -5°c, a diferença de pressão, ajustes da motocicleta para essas variações, durante a subida podendo ser surpreendido por serração, nuvens, neve, sol no rosto, carneiros, alces, ursos, esquilos entre outros, como se diz a montanha que escolhe o vencedor pois cada piloto vai passar por dificuldades diferentes estabelecidas pela montanha, passei por todas essas adversidades durante os treinos mas graças a Deus no dia da corrida foi tranquilo.
Leandro salienta que os treinos foram apenas 4 dias antes da competição muito pouco para reconhecer e assimilar as 156 curvas e ocorriam das 05h da manhã até as 08h da manhã pois a partir das 08h o parque abria para o público.
Dos 30 pilotos que participaram dessa edição da competição apenas 22 chegaram até o topo da montanha e Rad foi o sexto colocado já no seu primeiro ano graças ao seu empenho, experiência e grande preparação realizada nos meses que antecederam a competição.
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