A iniciativa das prefeituras visa a facilitar o recebimento de recursos e, assim, amenizar os problemas dos agricultores, ajudando também na renegociação de dívidas. Além de Tupanciretã, outros municípios já relataram prejuízos e decretaram também situação de emergência.
A Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) entregou uma lista das necessidades do setor agrícola em função da seca para o governo do estado nesta segunda-feira, 13.
A estiagem afeta a produção de soja, milho, dentre outras plantações, como explica no decreto publicado: “Considerando, a estiagem que assola o município gradativamente que se iniciou no mês de novembro de 2019 e estende-se até 10 de janeiro de 2020, a qual necessitou imediata intervenção do poder público, pois afetou toda a extensão de sua área rural, em especial as lavouras de diversas culturas, conforme laudo técnico dos prejuízos decorrentes de seca fornecido pela EMATER – RIO GRANDE DO SUL/ASCAR, anexo ao presente decreto.”
Segundo consta no decreto a estiagem ocasionou na diminuição considerável da capacidade de exploração de água, causando perdas nas lavouras de soja (22%), milho (sequeiro 65%, irrigado 20%, silagem 65%), culturas de subsistência na criação de gado leiteiro (leite 20% e corte 5%), afetou seriamente as pastagens diminuindo a produção de leite e perdas no gado, e também está prejudicando outras criações não descritas como ovinos e equinos e também problemas nas olerícolas e frutas.
Fonte: Rede social / Imprensa/ Prefeitura Tupanciretã
O Extensionista Rural da EMATER José Luiz da Silva explicou que os prejuízos de Tupanciretã foram maiores na cultura da soja, onde se constatou uma perda média de 22% da produção prevista, gerando em torno de R$ 138 milhões de reais de prejuízo. Na cultura do milho sequeiro foi 65% de perda, um valor aproximado de 1 milhão de 300 mil reais de prejuízo.
O Engenheiro Agrônomo e gerente Técnico da Cooperativa Agropan Renato Nicolodi disse que referente ao laudo realizado pela área técnica da Agropan, em 9 de janeiro, consta que a cultura do milho foi implantada em condições satisfatórias. No período de controle de invasores os manejos foram prejudicados em consequência de chuvas consecutivas e agora com a falta de chuva, mesmo as áreas irrigadas, tiveram comprometimento da produção estimado em 18%.
Fonte: Rádio Tupã AM
Revisão dia 16/01/2020
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