30/08/2020

RECORDANDO A MATANÇA DE PORCO NA COXILHA BONITA

   As historias rurais ainda permanecem mas as lembranças são únicas e varia de região para região neste imenso Brasil, aqui na nossa Tupanciretã nos anos 60 a 80 do século passado a tradição da família do saudoso "Afonso Gomes da Silva" o "Taquariano" da Coxilha Bonita e a esposa Onira e seu 8 filhos levaram uma vida regrada, tranquila e feliz aonde mantinham a criação de animais vacuns, ovelhas, vacas de leite, um rebanho muito grande de porcos no sistema livre e uma área cercada em outro período também grande lotes de "Perus" que era vendido no final do ano e  se criavam soltos e por isso ficamos sabendo anos após que algumas aves eram roubada quando caminhavam próximo a entrada da propriedade. 
    A matança do porco era preparada a uma semana antes aonde tudo era preparado até o dito sábado aonde tudo ficava alinhado (local da atividade com pátio varrido com vassoura de carqueja, lenha para preparar água e desmanchar a banha, amolar as facas, prepara a prensa e as latas para depositar a banha entre outras atividade chegava o dia....todos levantam cedo ...tirar leite da vacas....dar comida e água para aves e animais de pátio e depois café da manhã e vamos a lida da matança do porco) ....
 ....um grupo pai, filhos e vizinhos vão ao chiqueiro trazer o porco e na sequencia o abate do mesmo sem perder o sangue (serve para preparar a morcilha mais tarde) ...colocar o porco na prancha, retirar o pelo e os cascos com água quente, abrir o peito e retirar o sangue, finalizar de abrir com a retirada das vísceras, os miúdos e as partes que são separadas e penduradas para escoar a água e resfriar a sombra das laranjeiras. Sobre a vísceras tínhamos que colocar em um carrinho de mão e descer uma coxilha até próximo a um olho de água e ao lado limpar as tripas que eram viradas e sovadas na grama para extrair resíduos e parte da membrana e depois de lavar e bem limpa era atada uma ponta e assoprada na outra extremidade  com uma bomba de chimarrão, secada ao sol e da meia tarde para frente servia para encher linguiça e salame. Depois do almoço farto em companhia da família, parentes como os Costa de Ijuí ou dos vizinhos que vinham para ajudar seguia o trabalho de cortar a toucinho para produzir a banha também era separada os cortes de carne que parte seguia preparada para latas de banha e outros cortes eram levados para os vizinhos co a "Tia Leodora e o seu Ismael" e estes quando matavam porco ou uma rés também retribuian o presente.




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