20/11/2012
16/11/2012
20ª ENESPREF é realizada em Tupanciretã
A ASMT - Associação dos Servidores Municipais de Tupanciretã esta de parabéns pela realização da 20 ENESPREF num evento que congrega por 4 dias mais de 1.500 pessoas visitantes em nossa cidade.
Dados:
Edição 20ª
1ª edição realizada em Tupanciretã
Numero de prefeituras: 21
Maior delegação: Caçapava do Sul com 135 integrantes e em 2ª lugar Julio de Castilhos com 121
Equipe de trabalho: 70 pessoas de Tupa na organização
Local de concetração: Parque Marcial Terra no centro da cidade
Numero de participantes até as 12:00 do dia 16: 1.522
A Lagartus fotos esta visitando e compartilha algumas imagens
Livro-Tempo de (In)Confidências de Moisés Menezes vem ai com histórias e causos da nossa Tupanciretã
CARRETEADAS
“Roda, roda, roda carreta
Roda lá pro fim do mundo
Roda, roda, roda carreta
Roda que nós vamos juntos
O boi da ponta é o destino
Companheiro do esperança
O boi Brasil é o desejo
Parelha do coração
Bem perto do carreteiro
É o boi desengano e o boi ilusão “
(Roda Carreta-Paulo Ruschel)
Chamado “Boeiro” em Portugal, “carreta” nos pampas gaúchos e “cambona” em algumas regiões do interior do Brasil, o carro de boi já era conhecido dos chineses e hindus. Também os egípcios, babilônios, hebreus e fenícios utilizavam o transporte “via bois”. Mais tarde, os europeus, quando se lançaram à colonização da África e da América, fizeram do boi um item indispensável da carga das caravelas.
No início do século XVI, o carro de bois era ainda absoluto no transporte de carga e de gente. No Sul, no Centro, no Nordeste, era indispensável nas fazendas. No Rio Grande do Sul, as carretas conduziam para a Argentina e para o Uruguai a produção agrícola.
San Martin, Garibaldi e a Campanha do Paraguai deram contornos épicos a história das carretas e dos carros de boi no sul da América. Também foram eternizadas no célebre Monumento ao Carreteiro de Montevideo e na obra La carreta de Enrique Amorim, obra prima do romance latino-americano.
Convivi muito na infância com uma boa parte dos carreteiros de Quevedos, que vinham a Tupã vender lenha, ovos, galinhas e outros produtos coloniais em viagens que duravam em média de 4 a 5 dias entre ida, venda dos produtos e a volta. Inclusive fiz algumas viagens junto com meus tios que durante algum tempo fizeram esse trajeto.
Uma vez vínhamos para Tupã com uns 4 ou 5 carros de bois, o Erni da Rosa, o tio Ni, que mora na Gen. Osorio há muito tempo, o Modesto, já falecido, o Licério, o Goulart, o Niltão Nágera e mais uns que não lembro. Era uma noite muito fria e o Modesto que vinha no carro detrás se queixou do frio e que vinha sozinho.
O Ni falou para ele:
-Vem aqui pra frente e deixa que os bois venham sozinhos com o teu carro. Eles vêm seguindo os outros. De fato vieram até um trecho, mas deixa estar que lá pelas tantas demos falta do tal carro detrás. Fomos encontrar já dia claro. Carro e bois se recostaram e ficaram pastando calmamente.
Doutra feita o Ni e quase a mesma turma deram uma carona para o Dom Tito, um baixinho que morava no Paredão, e era muito garganta, mas gente muito boa.
No pouso, no Aguapé ou nas Lontras, o NI e o Licério saíram de revólver e disseram que iam dar uma batida, pois a região era cheia de ladrões de gado e não queriam ter surpresas desagradáveis, que ele ficasse no acampamento pois não havia revólver para todos.
A noite era muito escura e logo depois, próximo a um capão de mato começaram a atirar para cima, bater facões e a gritar como se fosse uma peleia.
Do tal capão conseguiam ouvir o Dom Tito gritando:
-Que barbaridade! Meus companheiros debaixo do mau tempo e eu aqui, sem poder ajudar. Que barbaridade!
Voltaram alguns minutos depois com cara de cachorro que lambeu graxa, contando as proezas do confronto. O Dom Tito acreditava, era de boa fé e eles experimentados em aprontar.
A melhor de todas aconteceu numa outra viagem que casualmente também o Dom Tito veio de carona e em razão daquele confronto anterior em que assustaram muito o caroneiro, resolveram dar um facão a ele que vinha sozinho no último carro, para que se defendesse numa precisão.
Numa volta da estrada, um deles se escondeu no cemitério e deixando os demais carros passarem, veio envolto num capotão com os braços levantados na direção do último. Previam que o Dom Tito se assustasse e isso não ocorreu.
O vulto avançava devagar e o Dom Tito foi falando:
- Que é isso? Que é que tu quer?
A assombração avançava quieta e não falava.
Então o Dom Tito passou a mão no facão e quando o vulto chegou perto, soltou de prancha no meio da testa.
Quase matou o Licério.
(Do livro-Tempo de (In)Confidências-no prelo
“Roda, roda, roda carreta
Roda lá pro fim do mundo
Roda, roda, roda carreta
Roda que nós vamos juntos
O boi da ponta é o destino
Companheiro do esperança
O boi Brasil é o desejo
Parelha do coração
Bem perto do carreteiro
É o boi desengano e o boi ilusão “
(Roda Carreta-Paulo Ruschel)
Chamado “Boeiro” em Portugal, “carreta” nos pampas gaúchos e “cambona” em algumas regiões do interior do Brasil, o carro de boi já era conhecido dos chineses e hindus. Também os egípcios, babilônios, hebreus e fenícios utilizavam o transporte “via bois”. Mais tarde, os europeus, quando se lançaram à colonização da África e da América, fizeram do boi um item indispensável da carga das caravelas.
No início do século XVI, o carro de bois era ainda absoluto no transporte de carga e de gente. No Sul, no Centro, no Nordeste, era indispensável nas fazendas. No Rio Grande do Sul, as carretas conduziam para a Argentina e para o Uruguai a produção agrícola.
San Martin, Garibaldi e a Campanha do Paraguai deram contornos épicos a história das carretas e dos carros de boi no sul da América. Também foram eternizadas no célebre Monumento ao Carreteiro de Montevideo e na obra La carreta de Enrique Amorim, obra prima do romance latino-americano.
Convivi muito na infância com uma boa parte dos carreteiros de Quevedos, que vinham a Tupã vender lenha, ovos, galinhas e outros produtos coloniais em viagens que duravam em média de 4 a 5 dias entre ida, venda dos produtos e a volta. Inclusive fiz algumas viagens junto com meus tios que durante algum tempo fizeram esse trajeto.
Uma vez vínhamos para Tupã com uns 4 ou 5 carros de bois, o Erni da Rosa, o tio Ni, que mora na Gen. Osorio há muito tempo, o Modesto, já falecido, o Licério, o Goulart, o Niltão Nágera e mais uns que não lembro. Era uma noite muito fria e o Modesto que vinha no carro detrás se queixou do frio e que vinha sozinho.
O Ni falou para ele:
-Vem aqui pra frente e deixa que os bois venham sozinhos com o teu carro. Eles vêm seguindo os outros. De fato vieram até um trecho, mas deixa estar que lá pelas tantas demos falta do tal carro detrás. Fomos encontrar já dia claro. Carro e bois se recostaram e ficaram pastando calmamente.
Doutra feita o Ni e quase a mesma turma deram uma carona para o Dom Tito, um baixinho que morava no Paredão, e era muito garganta, mas gente muito boa.
No pouso, no Aguapé ou nas Lontras, o NI e o Licério saíram de revólver e disseram que iam dar uma batida, pois a região era cheia de ladrões de gado e não queriam ter surpresas desagradáveis, que ele ficasse no acampamento pois não havia revólver para todos.
A noite era muito escura e logo depois, próximo a um capão de mato começaram a atirar para cima, bater facões e a gritar como se fosse uma peleia.
Do tal capão conseguiam ouvir o Dom Tito gritando:
-Que barbaridade! Meus companheiros debaixo do mau tempo e eu aqui, sem poder ajudar. Que barbaridade!
Voltaram alguns minutos depois com cara de cachorro que lambeu graxa, contando as proezas do confronto. O Dom Tito acreditava, era de boa fé e eles experimentados em aprontar.
A melhor de todas aconteceu numa outra viagem que casualmente também o Dom Tito veio de carona e em razão daquele confronto anterior em que assustaram muito o caroneiro, resolveram dar um facão a ele que vinha sozinho no último carro, para que se defendesse numa precisão.
Numa volta da estrada, um deles se escondeu no cemitério e deixando os demais carros passarem, veio envolto num capotão com os braços levantados na direção do último. Previam que o Dom Tito se assustasse e isso não ocorreu.
O vulto avançava devagar e o Dom Tito foi falando:
- Que é isso? Que é que tu quer?
A assombração avançava quieta e não falava.
Então o Dom Tito passou a mão no facão e quando o vulto chegou perto, soltou de prancha no meio da testa.
Quase matou o Licério.
(Do livro-Tempo de (In)Confidências-no prelo
14/11/2012
13/11/2012
12/11/2012
Dia Mundial do Cancer
Amigos,
Como se trata do maior sonho da humanidade,
vamos ajudar na sua realização.
Próxima sexta-feira
Por favor faça circular, não guarde só para você e nem apague.
Este ano há muitos diagnosticados de câncer que têm estado próximo de
nossos lares. Por todos os amigos, família, seres queridos e aqueles
que talvez não conhecemos...
Sexta-feira é o dia mundial do câncer - Agradeço que reencaminhe,
embora saiba que 93% não o fará!!!
É uma pequena oração.
Só uma linha.
Senhor Deus, rogo-te por uma cura para o câncer.
vamos ajudar na sua realização.
Próxima sexta-feira
Por favor faça circular, não guarde só para você e nem apague.
Este ano há muitos diagnosticados de câncer que têm estado próximo de
nossos lares. Por todos os amigos, família, seres queridos e aqueles
que talvez não conhecemos...
Sexta-feira é o dia mundial do câncer - Agradeço que reencaminhe,
embora saiba que 93% não o fará!!!
É uma pequena oração.
Só uma linha.
Senhor Deus, rogo-te por uma cura para o câncer.
Amém!
O único pedido é que mantenha este e-mail a circular, ainda que só
seja para uma pessoa mais.
Pela memória de alguém que você conheça que foi vencido pelo câncer ou
que ainda vive com ele.
Uma vela não perde nada quando acende outra vela.
Por favor, mantenha esta vela acesa!!!
O único pedido é que mantenha este e-mail a circular, ainda que só
seja para uma pessoa mais.
Pela memória de alguém que você conheça que foi vencido pelo câncer ou
que ainda vive com ele.
Uma vela não perde nada quando acende outra vela.
Por favor, mantenha esta vela acesa!!!
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