O cambuci ou cambucizeiro é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica, ameaçada de extinção. Antigamente abundante na cidade de São Paulo, deu nome a um de seus bairros tradicionais.
O nome cambuci é de origem indígena e deve-se à forma de seus frutos, parecidos com os potes de cerâmica que recebiam o mesmo nome.
A espécie (Campomanesia phaea) foi inicialmente descrita por Berg em 1857, como Abbevillea phaea
Características
Árvore de 3 a 5 m de altura, com copa piramidal, tronco descamante com 20 a 30 cm de diâmetro.
Folhas simples, lisas, de 7–10 cm de comprimento por 3-4 de largura.
Flores axilares pedunculadas, solitárias.
O fruto é uma baga lisa, achatada, de cor verde mesmo quando maduro, de polpa carnosa doce-acidulada.
Ocorrência
Originalmente encontrada em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, na vertente da Serra do Mar voltada para o planalto e no começo deste, na floresta ombrófila densa da Mata Atlântica. Ocorre também na restinga do litoral norte de São Paulo.
Atualmente é encontrada apenas perto de São Paulo e Teresópolis (no Parque Nacional da Serra dos Órgãos), no Rio de Janeiro.[1]
Em alguns pomares domésticos ainda se cultiva essa fruta, cujos futos são consumidos principalmente na forma de suco. Também se prepara a cachaça-com-cambuci, aguardente aromatizada com a fruta em infusão.
Os frutos atraem a avifauna.
Ecologia
Árvore semidecídua, higrófita, heliófita, muito rara, apesar da dispersão zoocórica pelas aves.
Floresce de agosto a novembro e os frutos amadurecem em janeiro e fevereiro.
Um quilo de sementes contém cerca de trinta mil sementes de baixa germinação.
O desenvolvimento da planta é lento.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cambuci_%28fruta%29
Estado de conservação | |||||||||||||||
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Vulnerável | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Campomanesia phaea (Berg) Landrum 1984 | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Abbevillea phaea O. Berg
Paivaea langsdorfii O. Berg/
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