Soja novo record de produção em Tupanciretã

Luis Afonso Costa

   

  A produção agrícola em destaque o grão de soja mantem o movimento e a sustentação do meio rural nas grandes, medias e até mesmo em pequenas propriedades como dos assentados em Tupanciretã.  Nos próximos dias mais um record será batido  visto que está chegando próximo aos 90% da colheita aonde o índice de produtividade alto foi constatado nas lavouras plantadas no "cedo" e tiveram ao seu favor chuvas regulares. 

    O produtor rural com maior capacidade de investimento vem acreditando e investido na estrutura de PIVÔS DE IRRIGAÇÃO utilizando água de barramento (barragens de contenção na propriedade) reservando água para irrigação devido ao bom índice pluviométrico da nossa região que variou entre 1.500 a 1.800 mm/ano.

    O meio rural esta bem, pelo menos uma parte, mas temos pontos impactantes relacionados a grande quantidade de produtos químicos que afeta o conjunto do ecossistema (fauna e flora) sem falar as pequenas propriedades de subsistência sem muita saída para a diversificação e até mesmo a sua manutenção.

   O meio urbano colhe para si um percentual baixo deste magnifico resultado visto que o grão vai in natura para outros cantos do Brasil e principalmente para o  exterior aonde recebe agregação e valorização.

   O conjunto representativo da nossa sociedade deve unir todas a suas forças para de uma vez por todas buscar um caminho para se agregar valor, desenvolvimento econômico e social para a "Terra da Mãe de Deus" a exemplo do que aconteceu nos anos 40 do séculos passado quando o "charque" bovino passou para a produção da "carne resfriada" com a construção do Frigorifico Serrana com resultados exemplares para a cidade, região, estado e até o País visto a sua exportação.

   Os ciclos produtivos passam, uns mais outros menos, e para tanto devemos agregar o que podemos em cima de uma matéria prima tão importante quanto o soja que nos dá representatividade mas não o tão sonhado desenvolvimento econômico e Social. 

Vejam dados produzidos pela Zero Hora de ontem (14/04/2015) num trabalho editorial de Gisele Loeblein e Leandro Becker.