09/02/2021

RESGATE HISTÓRICO DA CIDADE DE JULIO DE CASTILHOS EM 1922

A cidade de Julio de Castilhos é uma das cidades "Mães" da nossa Tupanciretã pois a outra é a cidade de Cruz Alta aonde a linha divisória e a hoje "Av. Vaz Ferreira" pois no ano de 1922 era conhecida como a "Rua do Comércio" do "Tupaceretan".

Cel. Alvaro H. Pinto

Julio de Castilhos tinha como intendente o Coronel Alvaro H. Pinto, com uma população de 30 mil habitantes e para analisar em 1900 tinha 17.709 Hab e em 1918 tinha 26.720 habitantes. Em 1921 tinha registrado 1.500 eleitores federais e 2.500 eleitores estaduais. A Villa Rica começou  em 1870, em 29/5/1880 foi elevado a categoria de freguesia e em 14/7/1891 conquistou o titulo de município. Uma curiosidade do vilarejo de Tupaceretan é que tinham urnas eleitorais na Rua do Comércio aonde parte votavam para Cruz Alta e outras urnas em lado oposto para J Castilhos.

A área de terras estava calculada em 5.500 km² com 542.565 hectares a uma valor venal de 36.160:900$000, tinha 7 distritos aonde o 2º era "Tupaceretan" . Tambem foi registrado 150.000 cabeças de bovinos, 10.000 ovinos, 30.000 muares;

  O comércio como 150 casas, tinha 1 curtume com modernas maquinas da empresa Lacombe & Cia, tinha 6 fábricas de calçados, 17 moinhos, 9 engenhos para serrar madeira, 4 fabricas de produtos químicos que faziam parte de um conjunto de 64 unidade industriais que produziam no ano cerca de 6.000 contos de reis com destaque ao principal estabelecimento industrial localizado no 3º distrito "Tupaceretan" que era a charqueada "Pedro Osório, Abreu e Cia" que além da produção de charque tinha uma fabrica de conservas e exportava em grande escala usando o sistema férreo.

Frente da residência dos Pintos
    Dos povoados existentes Jary, Val de Serra, Nova Palma, Núcleo Norte, Barracão, Soturno, Toropy, Igrejinha, Rincão do Padilha e de Tupaceretan era o mais importante com 100 casas, com luz elétrica e com bonitos palacetes com destaque a do fazendeiro "Hipólito H. Pinto Filho" hoje a nossa conhecida
sede da "Biblioteca Dr. Pedro Pinto" e antes a sede da Prefeitura de Tupanciretã que foi comprada da família Pinto pela então intendência.

Cel. Severo
    Na área rural Julio de Castilhos teve os melhores campos com pastos para grande produção de bovinos cujo imposto territorial em 1903 foi calculado em 17:867$302 e em 1921 chegou a cifra de 114:169$200 contos. O Coronel Severo Correa de Barros era o vice-intendente e tinha duas propriedades sendo uma no 2º distrito de Tupaceretan na localidade do Batu com 82 quadras de sesmarias com povoação de 4.000 cabeças entre bovinos da raça "durhan" e "hereford", equinos ingleses e ovinos cara negra, também tinha outra propriedade no 4º distrito de JC a "Estancia Taquarembó" com 60 quadras de campo que alem da criação de 2.500 cabeças de animais tinha 10 colonias de mato.
   
Cel. Castilhos 

 fazendeiro mais destacado de Julio de Castilhos era o  Coronel Carlos Prates de Castilhos que era irmão do estadista Julio Prates de Castilhos proprietário da "Fazenda da Reserva" com uma área de 80 quadras de sesmaria  com 5.000 cabeças de bovinos, equinos e ovinos das raças Rambouillet, romney-marsh e cara negra observo que no fundo da propriedade o grande cerro chamado "Guarita". Também tinha uma outra propriedade no "Rincão do Padilha"  a "Fazenda da Taquara" com 43 quadras de sesmaria. Um fato   importante ocorrido na sede desta fazenda foi a primeira eleição do município após a proclamação da Republica 
.
Algumas imagens de Julio de Castilhos em 1922

Imagem de uma das avenidas centrais

Tiro de Guerra 367, na Praça Marechal Floriano 

Outro ponto de uma das avenidas centrais

Aspectos do Cemitério Municipal 

Fonte publica

Grupo de senhoras da sociedade castilhense




Ainda hoje segue a parte final desta reportagem especial de Julio de Castilhos em 1922


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