01/12/2012

A pedra maia sobre o fim do mundo é a biografia de um guerreiro

Imagem mostra objeto se chocando com a Terra (Foto: Reprodução/ internet)
RIO - De olho na aproximação do dia 21 de dezembro de 2012, data em que algumas pessoas acreditam que a antiga civilização maia previu o fim do mundo, e no aumento do fluxo de mensagens pedindo esclarecimentos sobre o assunto, cinco cientistas da Nasa participaram esta semana de um debate na internet para responder às dúvidas do público. Durante o encontro na rede social "Google Plus", especialistas da agência espacial americana rechaçaram teorias apocalípticas como a de que um planeta errante chamado Nibiru, ou Planeta X, chocaria-se com a Terra e tentaram colocar um pé na realidade temores como o de uma tempestade solar de grandes proporções que poderia destruir boa parte de nossa tecnologia atual e deixar o planeta às escuras.


Foto: Reprodução/ABC.es
A pedra esculpida pelos maias por volta do ano 670 de nossa era e que tem chamado a atenção por ser uma profecia sobre o "fim do mundo" em 21 de dezembro de 2012 seria, na verdade, a biografia sobre o reinado e as batalhas de um governante maia. Essa é a opinião do arqueólogo mexicano José Romero.
"Os maias tinham um conceito cíclico de tempo. Não faz sentido relacionar essa inscrição com o fim do mundo", diz Romero, ao comentar sobre a pedra. O texto da inscrição inspirou os livros "2012", de Roland Emmerich e "O testamento maia", de Steve Alten. Repartida em seis pedaços, a pedra é conhecida como o Monumento 6 do El Tortuguero.
Descoberta no sítio arqueológico de El Tortuguero, a pedra é objeto de estudo desde 1958. Os primeiros textos sobre a pedra datam de 1978 e segundo eles, a data de 23 de dezembro de 2012 seria a data de uma renovação no Universo. O personagem central da história seria Balam Ahau, um antigo governante de El Tortuguero.
Segundo o historiador mexicano Erick Velásquez, em 23 de dezembro de 2012, um ciclo de 13 baak t'uunes (medida de tempo maia) será completado. Isso é equivalente a 144 mil dias. Velásquez diz que essa é uma das 7 mil inscrições maias já estudadas. Para ele, essa visão catastrofista é uma herança judaico-cristã.
"Se há profecias, elas são apenas de curto prazo. Falam sobre chuvas, secas e assuntos como a pesca", afirma Velásquez. David Stuart, um dos primeiros arqueólogos a supor que o Monumento 6 confessou a Velásquez "se sentir culpado por tanto alarmismo" sobre a inscrição encontrada no El Tortuguero". (vi no jornal espanhol ABC)

Um comentário:

  1. So os retardos acreditam nisso,hoje é dia 21 de dezembro e nada aconteceu!

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